Deus tem propósitos para a vida de cada um de
nós, ELE usa de vários meios para se revelar e mostrar a sua vontade.
Deus leva os escolhidos a realizar seus propósitos e a obter maturidade
espiritual para experimentar o cumprimento das promessas que ELE fez.
Esse
meio que ELE usa é o deserto, lugar de sofrimento, falta água, calor
durante o dia e muito frio à noite, lugar de treinamento.
Abraão e
José foram homens de Deus chamados para realizar seus propósitos, todos
eles passaram por crises, solidão, angustias, sem saberem muitas vezes o
porque de tantos sofrimentos e desafios para alcançarem a promessa ,
eles nos tem deixado exemplos de paciência e fé. Em
nossas vidas também não é diferente Deus nos fala de algo bom,
maravilhoso, nos faz promessas, mas de repente, situações adversas nos
acometem, parecendo caminhar em direção contrária ao que Deus disse.
O
porquê desafia sua fé em Deus e a certeza que teremos a vitória, mas
não desanime, não se entregue, tudo isso faz parte do treinamento para
tornar você uma pessoa mais humana, buscar mais a Deus, te moldar do
jeito que Ele quer , pois o Deus que envia também cuida ELE é contigo.
Em
(Gn 12.1-3) Deus prometeu abençoar a Abrão, torná-lo pai de muitas
nações, seria engrandecido, deveria deixar amigos, sair do meio da sua
parentela indo para uma terra que Deus mostraria.
Reflita caso
isso ocontecesse com você, tirá-lo do seu conforto, da família, amigos, e
ir rumo a uma terra desconhecida até então.
O que o SENHOR testa
é a obediência e a prontidão em fazer sua vontade, confiando plenamente
e que Deus é totalmente suficiente para dar direção, proteção,
livramento e salvação.
Porque Deus fez assim com Abraão? ELE fez
isso para treiná-lo aprender a enfrentar as dificuldades na total
dependência, ter intimidade e buscar diariamente o SENHOR com cânticos e
orações.
“Temos que dizer o que Jó disse em Jó 42.5 Com o ouvir
dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos” isso é andar com
Deus.
Na velhice de Abrão e de Sara Deus deu a eles um filho que
humanamente era impossível como esta registrado em Gênesis 18.11 que
Abrão e Sara já velhos e adiantados em idade ; já a Sara havia cessado o
costume das mulheres , mas Deus cumpriu o que prometeu.
Abraão
não foi o único a passar pelas mãos do Oleiro , José também precisou de
matricular - se nesta escola para treinamento. Imaginem José sendo
levado para longe , sofrendo a falta dos seus, psicologicamente ele
estava tendo uma experiência terrível nas mãos do SENHOR estava sendo
tratado em suas emoções , para crescer e amadurecer emocionalmente e
espiritualmente dependendo unicamente do DEUS Todo Poderoso, aprendendo
os princípios de submissão, autoridade, administração de bens e na
prisão aprendeu a administrar recursos em situações de escassez.
No
tempo determinado por Deus não houve atraso chegou na hora certa e
cumpriu as promessas nas vidas de Abraão e José e de muitos outros.Assim
Deus fará com você te preparando para algo maior.
Devemos
obedecer a Deus e á sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo,
fica claro que por ele honrar a Deus, mediante sua vida de obediência,
Deus o honrou ao estar com ele.
Semelhantemente, para o próprio
Jesus desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas
do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a Deus e fugir
para o Egito. Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus
caminhos têm a promessa de que Deus endireitará as suas veredas (Pv
3.5-7).
Na sua providência, Deus dirige os assuntos da Igreja e
de cada um de nós como seus servos. O crente deve estar em constante
harmonia com a vontade de Deus para a sua vida, servindo-o e ajudando
outras pessoas em nome dEle (At18.9,10;23.11;26.15-18;27.22-24).
Devemos
amar a Deus e submeter-nos a Ele pela fé em Cristo, se quisermos que
Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (Rm 8.28). Para termos
sobre nós o cuidado de Deus quando em aflição, devemos clamar a Ele em
oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em Deus,
experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16;Fp
4.13), a misericórdia , a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb
4.16; Fp 4.6).
Tal oração de fé , pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo ( Rm 15.30-32; Cl 4.3).
São
experiências comuns em nossa vida cristã. Como compreendê-las e
vencê-las? Nesses momentos costumamos ser derrotados e frustrados, ainda
mais quando vemos a Bíblia ordenando-nos alegrias nestas horas (Tg 1:2,
I Pe 1:6, I Pe 4:12-13).
O que é provação e tentação? Provação e
tentação é a mesma coisa? Há diferenças? Porque em algumas Bíblias
aparece a palavra tentação, e em outras o mesmo texto apresenta a
palavra provação? Na Bíblia a palavra traduzida como tentação ou
provação é a mesma: “peraismos”.
Quer dizer teste prova. Há
vários tipos de provas (I Pe 1:6) a que podemos ser submetidos:
perseguições, doenças, problemas sérios, oposição desencadeada por
Satanás, aparente distância de Deus.
Todos estes tipos de testes
são “provações”. Há um tipo especial de provação, que é aquela
desencadeada por Satanás, visando nossa derrota e valendo-se de uma
cobiça interior nossa para acenar-nos com algo que tenta induzir-nos ao
pecado. Esta prova é uma “tentação”.
Este tipo maligno de
“peraismos” Deus não faz. É o que diz Tiago 1:13-15. A diferença entre
tentação e provação é mais didática do que prática, pois freqüentemente
se confundem. Toda tentação é uma provação e toda provação pode vir a
ser uma tentação. Basta para isso que Satanás nos induza ao pecado, em
meio à provação.
Vide o exemplo de Jó, que sendo provado foi
tentado, Jó 2:9. A aparente distancia de Deus, também é às vezes um
teste, visando provar nossa fé em suas promessas constantes. Este teste é
o que chamamos “deserto espiritual”, sensação de vazio.
O QUE É DESERTO?
Porque
algumas vezes nos sentimos vazios: Frios, Deus parece que não nos ouve?
Deus está conosco, Jesus prometeu estar conosco todos os dias até a
consumação do século, o Espírito Santo faz morada em nós.
Portanto a Trindade está sempre conosco. No entanto eu posso sentir isto ou não. Posso ver isto ou não.
Quando eu não sinto ou não vejo Deus comigo (Deserto), me vem uma sensação de vazio e frieza espiritual.
Mas
Deus não quer isto, Ele quer que pela fé (Hb 11:1) eu cria que Ele está
comigo, e haja abundância de vida mesmo no deserto (Sl 84:6) Jó 35:14.
Deserto é dificuldade de ver e sentir Deus presente, embora Ele sempre
esteja (Sl 34:18).
Há 3 coisas diferente de Deserto: Deus nos faz
passar por momentos assim: Se Deus quer trabalhar em nossa fé, e fé é
ter convicção de fatos que não se vêem muitas vezes Deus permite que não
o sintamos presente para lançarmos mão de fé.
“Ele está aqui, embora não o sinta”. Exemplo:
Ex 14; 15:22,27; 16:12; 17:1, Dt 8:15 e 16, Mt 4:1, Sl 23:2-4, Jr 17:7 e
8, Mt 14:22-25. Pecados ou voluntários afastamentos de Deus. Este tipo
de deserto não é propriamente uma provação mas conseqüência de derrota
espiritual.
O pecado afasta-os de Deus, e o abandona da oração e da leitura da Bíblia, nos traz também frieza espiritual.
II Sm 11; 12:6; Sl 51:11. Peculiar característica física ou temperamental. I
Rs 19:4. Elias era homem de Deus e muito abençoado. Não fora Deus quem o
conduzira ao deserto, e nem pecado, mas um problema, uma ameaça o fez
entrar em depressão. Elias era um Melancólico.
Todos nós temos um
pouco do temperamento melancólico, mas há pessoas marcadamente
melancólicas, que constantemente estão em desertos.
Os melancólicos são introvertidos, escrupulosos, meticulosos, exigentes, pensadores, auto depreciadores.
Para mudar seu temperamento leia: Temperamento controlado pelo Espírito e Temperamento transformado pelo Espírito.
O MANÁ COMO PROVISÃO NO DESERTO
Lemos
em Hebreus 9.4 acerca da arca da aliança que continha em seu interior
um vaso com o maná, além das tábuas da lei e da vara de Arão que
floresceu. E o mesmo escritor afirma em sua epístola que a lei tem a
sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas (Hb 10.1).
Na
arca e nos elementos em seu interior não temos a imagem exata das
coisas, mas a sombra (ou figura) de bens futuros. Se observarmos estes
objetos segundo o ensino do Novo Testamento, temos que ir além da imagem
exata (o que neles se vê literalmente) e compreender a sombra, ou seja,
o que eles tipificam: os bens futuros, da Nova Aliança, nele figurados.
Qual
é a figura do maná? Para entendermos claramente, compararemos dois
textos bíblicos: um do Velho Testamento apresentando a figura, e um do
Novo Testamento interpretando a figura.
“Sim, ele te humilhou, e
te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que nem tu nem teus pais
conhecíeis; para te dar a entender que o homem não vive só de pão, mas
de tudo o que sai da boca do Senhor disso vive o homem”. ( Dt 8.3)
“Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”. (Mt 4.4 )
Observe
isto. Em Deuteronômio, vemos que as Escrituras dizem que o homem não
vive de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor. E segundo o texto,
o que saía da boca do Senhor? O maná!
Agora veja, Jesus usa
estas mesmas palavras ao ser tentado pelo Diabo no deserto, E O
INTERPRETA ao dizer: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra
que sai da boca de Deus. Ele substitui a expressão “maná” por “Palavra
de Deus”, que era o significado desta figura, que não tinha a imagem
exata, mas era sombra de um bem vindouro.
O maná, portanto, é um
tipo da Palavra de Deus: é o alimento que vem do céu para o sustento do
seu povo. E qual é a figura da arca da aliança? Ela representa a
presença de Deus no meio dos homens. Veja os textos bíblicos que
autenticam esta afirmação: Quando, pois, a arca partia, dizia Moisés:
Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante
de ti os que te odeiam.
E quando ela pousava, dizia: Volta, ó
Senhor, para os muitos milhares de Israel. (Nm 10.35-36). Quando a arca
partia, Moisés dizia: “Levanta-te ó Deus…”, e quando ela pousava, dizia:
“Volta, ó Senhor…”, porque a arca representava a presença de Deus que
estava entre os querubins, como ele mesmo dissera a Moisés. Vemos também
que em Primeira Samuel 4.21-22, quando os filisteus tomaram a arca,
dizia-se em Israel: “Icabode – de Israel se foi a Glória!”
Se a
arca representava a presença de Deus no meio dos homens, então ela
figura Jesus! No Novo Testamento, é Ele quem é chamado EMANUEL, que
traduzido é “Deus conosco” (Mt 1.23).
E dele escreveu João, o
apóstolo do amor, dizendo: E o verbo se fez carne, e habitou entre nós,
cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do pai. Ninguém jamais viu a Deus.
O Deus unigênito,
que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer. (Jo 1.14, 18.) A arca,
portanto, é figura de Cristo, a presença de Deus no meio dos homens.
Vejamos agora as três lições que o deserto nos ensina
I. NO DESERTO ENCONTRAMOS A NÓS MESMOS
O
que sou, é difícil dizer até não saber onde estou. São nas situações
desérticas da existência que os problemas, as crises, as provações se
instalam em lugares, estados ou condições que nos levam a nos sentirmos
sós, indefesos, abandonados.
Daí é que podemos ter uma verdadeira consciência de nossa identidade. É no deserto que podemos nos conhecer profundamente.
Não há para quem olhar no deserto - nós mesmos é que somos objeto de nossa análise. Assim, podemos nos conhecer mais.
Nessa
condição de autoconhecimento, refletimos sobre os motivos que nos tem
trazido até ali. Por que estamos no deserto? Pela nossa insensatez? Pela
nossa desobediência? Por que Deus nos quer aperfeiçoar? Por que o
Espírito Santo quer ter mais comunhão conosco? Por que Deus apaixonado
por nós quer que digamos a Ele o quanto O amamos? O certo é que, quando
nos quebrantamos, Deus nos revela o porquê do deserto. Daí, podemos
escolher as metas corretas para nossa vida.
Nós nos redescobrimos
no deserto. A existência passa a ser percebida com um verdadeiro
sentido de ser. É nessa situação que podemos estabelecer um propósito
para vida. No deserto, Cristo teve avivada a consciência de ser Ele o
Filho de Deus.
Isso implicava em assumir o motivo de Sua encarnação, o Seu único propósito: a salvação de milhões de seres humanos - a cruz.
Nas
situações desérticas nós também passamos a priorizar nossas metas,
tendo a convicção profunda de vivermos para a glória de Deus, "porque
dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele
eternamente (Rm 11:36).
II. NO DESERTO ADQUIRIMOS CAPACIDADE ESPIRITUAL
No deserto pessoal, capacitamo-nos para resolver problemas mais ou menos semelhantes aos que Satanás apresentou a Jesus.
As
tentações querem fazer com que usemos nossa vida para nossos próprios
propósitos. Quando somos tentados, somos forçados a nos comprometermos
unicamente com nossas metas. Além disso, as situações tentadoras da vida
querem até mesmo nos impedir de examinar e reavaliar nossos propósitos.
Essa
é a tônica desse mundo secularizado e materialista que vivemos. O
"curso desse mundo" quer nos fazer pensar de modo exagerado somente em
nossa posição, em nossa comida, em nossa roupa, em nossos bens, enfim,
quer nos encapsular em nosso próprio egoísmo.
Mas, é no deserto
que recebemos virtude do Espírito Santo para percebemos que somente
seremos realizados de fato se tivermos os mesmos propósitos de Jesus -
servir à vontade de Deus e ao Seu reino.
Quando estamos no
deserto, Deus nos revela que as tentações são um exercício necessário
para a maturidade emocional e espiritual.
Somente tem uma vida de vitória quem tem esperança em Deus.
É
falsa a idéia popular de que "a esperança é a última que morre". Para
quem entende o significado espiritual dos desertos a que estamos
sujeitos a esperança jamais se extingue.
Por isso mesmo tal
pessoa jamais estará totalmente livre dos desertos. Eles fazem parte do
processo de conquista da esperança: "...a tribulação produz a
perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a
esperança; e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está
derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm
5:3-5).
III. NO DESERTO NOS FIRMAMOS NO CHAMADO DE DEUS
Quando
estamos no deserto a força das circunstâncias, condições e o
estabelecimento de prioridades significativas para nossa vida espiritual
nos leva a renovarmos nossa vida.
Assim, o deserto que a
princípio seria um lugar de exaustão e queda passa a ser um ambiente
onde o verdadeiro sentido da vida é valorizado.
Dessa forma, reconhecemos nossa identidade como filhos de Deus.
Com
dois ataques, Satanás quis criar uma crise de consciência em Jesus a
partir da conjunção condicional "se", a motivadora de tantas dúvidas:
"Se tu és Filho de Deus..."; "se tu és Filho de Deus...".
Como
Jesus, devemos ter bem nítido a verdade de que somos filhos de Deus, em
quem o Pai tem muito prazer. O Espírito que impeliu o Salvador ao
deserto é o mesmo que "testifica com o nosso espírito que nós somos
filhos de Deus" (Rm 8:16).
O resultado desse testemunho do
Consolador é que a consciência profunda de sermos filhos de Deus nos
leva a rendermos nosso ser a vocação que o Senhor nos tem dado.
No
deserto pessoal, a convicção do motivo de nossa chamada para o Reino de
Deus se torna viva em nosso coração. Daí, louvamos a Deus sabendo que
as crises nos direcionam a firmarmos o chamado de Deus para nossa vida.
COMO AGIR NOS DESERTOS
Usar
a fé e não sentidos 2 Co 5:7, crer que Deus está ali mesmo que não o
veja ou o sinta. Manter vida devocional, mesmo que não haja “o calor da
sua presença”. Preservar enquanto durar o deserto.
O de Jesus
durou 40 dias. O dos Judeus 40 anos. O seu durará enquanto você
necessitar. Se houver pecado, confesse-o. Se estiver doente vá ao
médico. Deixe o Espírito mudar seu temperamento, se for este o seu caso.
COMO AGIR NAS PROVAÇÕES DE MANEIRA GERAL?
Confiar nas promessas.
(I
Co 1:13, I Pe 1:5, I Pe 4:10, Mt 26:20). Perseverar ao lado do Senhor,
descansando ( I Pe 5:7). Opondo-se e resistindo ao diabo e às tentações.
(I Pe 5:8 e 9, Tg 4:8). Alegrar-se nas bênçãos provenientes das provações (I Pe 1:6).
Deus
só envia ao DESERTO os fortes, aqueles que ele sabe que são
perseverantes indesistíveis. O DESERTO é o centro de treinamento de
Deus, onde ele prepara e equipa seu exército, seus soldados, a sair a
campo.
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